quinta-feira, 20 de março de 2014

João Mineiro e Marciano

João Mineiro e Marciano é uma dupla de músicos brasileiros do estilo sertanejo. Fizeram sucesso nos anos 80, tendo um programa na TV, mas separaram em 1993. 
A dupla sertaneja João Mineiro e Marciano teve início após João Mineiro desfazer uma parceria humorística que já durava 8 anos, tendo a sorte de encontrar José Marciano, que planejava formar uma dupla sertaneja voltada para a música romântica. 

O primeiro álbum, da então dupla recém-formada, foi em 1973, o qual obteve sucesso com a música “Filho de Jesus” e “Chovisco da Madrugada”. 

Logo outras músicas se tornaram sucesso, mesmo com um intervalo de sete anos sem lançar discos, pois o segundo disco, intitulado “Esta Noite como Lembrança”, saiu apenas em 1980.


Devido ao sucesso, e também ao fato de que a música sertaneja era muito tocada no Brasil, João Mineiro e Marciano chegaram a apresentar um programa musical no SBT nos anos 80, nas manhãs de domingo, que levava o nome da dupla. 

Apesar da carreira bem sucedida até aquele momento, e fazendo turnê nos Estados Unidos em 1990, gravando disco em espanhol em 1991, e lançando o disco “Dois Apaixonados”, a dupla se desfez em 1993, fazendo desse disco o último da carreira dos dois juntos. 



Trio Parada Dura

Em 1984 os integrantes sofreram um acidente aéreo e Barrerito ficou paraplégico, e ele se sentia discriminado pelos companheiros após a paralisia, mesmo tendo gravado alguns LPs com o Trio após o acidente. 

Barrerito partiu para a carreira solo lançando o primeiro LP em 1987, emplacando em todo o país com a música "Onde Estão os Meus Passos". Outros sucessos vieram como "Juventude que Perdi", "Sentidos", "Amaremos", "Disque o 9″, "Morto por Dentro". 

No lugar de Barrerito, entrou Parrerito, seu irmão legítimo, formando assim a terceira geração do Trio Parada Dura. 

"Nos braços do povo", "De ontem pra hoje", "Palavra de honra", "Gigante iluminado" foram os LP's lançados com essa 3ª formação que se desfez em 1992. O Trio Parada Dura teve ainda uma 4ª formação feita em 1997 por Parrerito, Mangabinha e Leone, não alcançando mais o sucesso das formações anteriores. Em 1998 Barrerito se junta a Creone e Voninho e formam o Trio Alto Astral, que teve uma carreira curtíssima, alguns meses depois, morre Barrerito, de infarto. 

O Trio Parada Dura retornou em 1999 com sua terceira formação (Creone, Parrerito e Mangabinha), gravando ainda "Tapete Colorido"(1999), "Brilhante"(2001), e "Pra Furar o Couro"(2006), o Trio se desfez em 2006, e agora são só Creone & Parrerito respectivamente segunda e primeira vozes, intitulado de "Os Parada Dura". 

O Trio Parada Dura retornou novamente em novembro de 2007, com sua quarta formação (Leone, Leonito e Mangabinha) e está programando para lançar seu novo álbum. 

Em 2008 lançou o CD AS 20+ e em 2009 lançou o CD TAÇA DE OURO com 15 obras de autoria do compositor Desembargador José Amancio em parceria com outros compositores (Lauri, Edna Teixeira, Leonito, Wanderley e o próprio Mangabinha).


Gian e Giovani

A dupla sertaneja Gian e Giovani é formada pelos irmãos Aparecido (Gian) e Marcelo (Giovani). Tudo começou em Franca no interior de São Paulo quando os irmãos Aparecido, Arnaldo e Marcelo, ainda pequenos já tinham como brinquedo preferido um violão, por sinal tocavam escondido do pai. Sr. Francisco escondia o violão em cima do armário já que o instrumento era uma preciosidade. 

A brincadeira foi ficando séria, e logo Sr. Francisco percebeu o talento dos filhos. Já nessa época Aparecido revelou-se autodidata (conseguindo tocar várias músicas só de ouvir uma única vez). 

Foi quando seu Francisco resolveu incentivá-los a formar o primeiro trio infantil da região: O trio Sereno, Sereninho e Gauchinho. E em pouco tempo já estavam fazendo apresentações ao vivo em bares e restaurantes. 

Ao assistir uma apresentação da dupla um comerciante decidiu ajudar os cantores. Com o passar do tempo Arnaldo deixou o trio e seguiu seu próprio caminho. Com essa mudança foi preciso criar um novo nome para os cantores. Foi quando o padrinho dos meninos sugeriu Gian e Giovani, aceito na hora pelos os afilhados. 

Com muita expectativa e esperança o próximo passo seria gravar um disco. Mas antes de alcançar este feito Gian e Giovani teriam que trabalhar muito e recebiam o apoio dos moradores de Franca que compareceram fielmente a todas as apresentações da dupla. 

Decidiram então organizar uma grande festa na cidade para juntar dinheiro e produzir o primeiro tape. Como era para arrecadar verba para gravar então os ingressos foram um pouco mais caros, mas mesmo assim se esgotaram. Mesmo com sucesso da festa, o dinheiro não foi suficiente e Gian e Giovani tiveram que vender o carro que possuíam, uma Caravan. 

Tião Carreiro

José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro nasceu em Montes Claros no dia 13 de dezembro de 1934 e faleceu em São Paulo, 15 de outubro de 1993. Foi um cantor brasileiro de música Sertaneja de raiz; de modo que muitas duplas são influenciadas por sua música. 


Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba/SP, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. 

Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha e Coqueirinho

O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico e Tinoco. E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido". 

Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes nomes artísticos, tais como Zezinho (com Lenço Verde), Palmeirinha (com Coqueirinho) e Zé Mineiro (comTietezinho). 

Lenço Verde e Coqueirinho eram pseudônimos do mesmo parceiro, o Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro. 

Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho, Falecido em 2009 e foi o Professor de Tião Carreiro). 

Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do Pagode de Viola — não se confunda com o Pagode do Samba — mas hoje em dia, esse termo é muito conhecido entre os violeiros. 

Dentre os maiores sucessos de Tião Carreiro temos: Pagode em Brasilia, que foi o primeiro pagode, criado juntamente com Lourival dos Santos, em 1959, Boi Soberano, Filhinho de Papai, Cochilou Cachimbo Cai entre outros. 

A discografia de Tião Carreiro soma mais de 45 discos, tornando-se hoje em dia considerada "Cult" pelo admiradores de Música Sertaneja, é encontrada facilmente em qualquer loja de discos do Brasil. 

Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Faleceu no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Mesmo sabendo da doença que tanto mal lhe fez no final da vida, Tião procurou sempre viver o melhor possível da vida que lhe restava: não largou jamais a Viola e também jamais suportou a idéia de ter que recusar os churrascos para os quais era freqüentemente convidado em diversos lugares do Brasil. 

Milionário e José Rico

As Gargantas de Ouro 

Conhecidos com a alcunha de "As gargantas de Ouro do Brasil", contam com 28 discos gravados desde 1973, e dois filmes, Na Estrada da Vida, de 1980, e "Sonhei com você", de 1989. 

A música lendária 

A música Estrada da Vida, de autoria de José Rico em 1978, tornou-se lendária, entitulando até o filme, onde Milionário e José Rico atuam, interpretando eles próprios. A simpatia de Jose Rico pelos mais variados estilos musicais como a gaúcha, mexicana, paraguaia e cigana dotou essa dupla de um estilo caracteristico e inconfundível. O uso de instrumentos como harpas, trompetes e em especial o acordeon, demonstraram esta miscigenação e riqueza musical. 

Milionário 

Romeu Januário de Matos, o Milionário, nasceu em Monte Santo, estado de Minas Gerais, no dia 04/01/1940, contando hoje com 69 anos. Foi pedreiro, garçom e pintor de parede e encontrou inspiração musical em sua mãe, observando-a cantar. Aprendendeu musica "de ouvido", sem ter estudado em conservatório musical. 

José Rico 

José Alves dos Santos, o José Rico, nasceu em São José do Belmonte, estado de Pernambuco no dia 29/06/1946, contando hoje com 62 anos. Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná desde os dois anos de idade, acabou adotando, e registrando em Cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em alusão à cidade paranaense onde viveu sua infância. O apelido foi inventado por um padre, ainda durante a infância de José Rico. 

O sonho, em São Paulo 

Em 1970, coincidentemente Romeu e José foram para a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, para tentarem sucesso em suas respectivas carreiras de cantores. Coincidentemente também, os dois foram hospedar-se no Hotel Rio Preto, conhecido como "Hotel dos Artistas", onde artistas anônimos ficavam hospedados em busca da realização de um sonho, e se apresentavam em locais como circos para irem sobrevivendo até que a sorte os ajudasse a tornarem-se profissionais. 

O primeiro encontro 

E não deu outra, em 1970, quando os dois se encontraram, no Hotel, ao serem apresentados, José Rico dizendo seu nome a Romeu, pois já tinha o apelido de José Rico, Romeu disse a ele "se você é o José Rico, pode me chamar de Milionário", em alusão ao "carnê milionário" do Baú da Felicidade do grupo Silvio Santos. A partir daquele momento, o destino já havia preparado o que todos iriam conhecer a partir de 1973. 

A formação da dupla 

O filme Na Estrada da Vida relata que assim que se conheceram já foram chamados para apresentarem-se em um circo. Foi o início da vitoriosa trajetória de Milionário e José Rico. 

TONICO E TINOCO

   Dupla sertaneja formada por João Salvador Perez, o "Tonico" (São Manuel-SP,em 02 de março de 1917) e José Perez, o "Tinoco" (nascido em uma fazenda de Botucatu - SP, que hoje pertence ao município de Pratânia, em 19 de novembro de 1920).
   Em 1930, quando a família Perez trabalhava na fazenda Tavares, em Botucatu, os dois irmãos ouviram discos da série caipira de Cornélio Pires; João frequentava a escola rural e dava lições para os colonos mais velhos.Dos amigos cobrava um litro de querosene por mês (para manter os lampiões da sala de aula), mas dificilmente recebia alguma ajuda.
José,o mais levado, gostava de caçar passarinhos com arapucas(depois os soltava), de brincar com amigos do arraial e aos sábados vestia-se de coroinha para ajudar a celebração da Missa. Após a cerimônia acompanhava o Padre nas refeições, e voltava para casa levando alimento para os irmãos.
  O gosto pela cantoria veio dos avós maternos Olegário e Izabel, que alegravam a colônia com suas canções, ao som de uma antiga sanfona. A primeira música que aprenderam foi Tristeza do Jéca em 1925. Em 15 de agosto de 1935 fizeram a primeira apresentação profissional. Cantaram na Festa da Aparecidinha/São Manuel, em uma quermesse. Junto com o primo Miguel, formavam o "Trio da Roça".
Salvador e Maria do Carmo,
pais de Tonico e Tinoco.
   Em 1931, Tonico e Tinoco moravam em Botucatu (SP), na fazenda Vargem Grande, de Petraca Bacci, com os pais, Salvador Perez - um espanhol de Léon, na Astúrias espanhola, chegado ao Brasil criança, em 1892 e Maria do Carmo, uma brasileira descendente de negros com bugres. A exemplo de outras crianças da época, os dois garotos, mal aprenderam a falar, já eram cantadores das modas de viola. Aprendiam as letras com Virgílio de Souza, violeiro das redondezas.
   Tonico e Tinoco participavam das primeiras serenatas, alegravam festas e bailes de São João.      Nas colônias enfeitadas de bandeirinhas, comiam batata-doce assada na brasa, pamonha, milho verde e bebiam quentão. "Os rapazes trabalhavam o ano inteiro para fazer bonito nos bailes, junto às caboclinhas", conta Tinoco.    "Nós lá de calça cumprida, camisa xadrez e as botas penduradas nas costas para não estragar o solado. As meninas com seus vestidos de chita dançavam de pés descalços e com uma flor no cabelo cheirando a gostosa." A esperança dos moços e das moças era arrumar um namoro. Foi num desses bailes que Tonico conheceu e apaixonou-se por Zula, filha do administrador da fazenda, Antônio Vani. O pai proibiu o namoro e magoado, Tonico compôs Cabocla.

fonte:http://www.ntelecom.com.br/users/pcastro2/biograf.htm

Melhores Cantores Sertanejos

Sertanejo raiz
- Tunico e Tinoco.
- Ariovaldo Pires.
- Milionário e José Rico.
- Tião Carreiro.
- Pena Branca e Xavantinho.
- Sérgio Reis.
- Renato Teixeira.
- Trio Parada Dura.
- Chitãozinho e Xororó;
- Leandro e Leonardo.
- Zezé Di Camargo e Luciano.
- Christian & Ralf.
- Chico Rey & Paraná.
- João Mineiro e Marciano.
- Gian e Giovani.
- Gilberto e Gilmar.
- Roberta Miranda.
- Rick e Renner.
- Daniel.

Nunca sai de Moda

A grande verdade é que a música sertaneja nunca sai de moda. Grandes nomes da música sertaneja raiz são: Tião Carreiro, Milionário e José Rico, Tonico e Tinoco, além de muitos outros, que fazem sucesso até hoje.
Atualmente a lista de cantores só aumentou, ainda mais com a alta do sertanejo universitário, que é uma das músicas mais cantadas, que abriu a porta para muitos cantores, como: Fernando e Sorocaba, Luan Santana, Jorge e Matheus, além de outros destacados abaixo.
O Brasil é um país que aprecia muito a variedade, e que só vem ganhando com o passar dos anos. As listas dos cantores abaixo estão sempre lotadas, eles que não abrem mão de fazer shows em rodeios.
A música sertaneja vem agradando a todas as idades, são músicas que normalmente façam das coisas simples, de situações que normalmente vivemos no dia a dia, sendo algumas que falam de paixão, amor, ódio e traição. Já outras são bem engraçadas, até mesmo com duplo sentido, muitas delas também procuram retratar histórias dos caipiras, situações vividas ou algo semelhante.
O sertanejo universitário vem agradando bastante, sendo um dos mais tocados em festas. Os cantores estão sempre procurando se atualizar, para trazer qualidade, além de suprir todas as expectativas dos fãs.
Um grande exemplo da música sertaneja universitária é o cantor Luan Santana, que com apenas 19 anos faz mais de 300 shows por ano, sendo considerado um dos grandes ícones do momento no Brasil, ele que já gravou dois CDs e um DVD, com um grande número de venda. Abaixo você confere uma pequena lista com algum dos cantores sertanejos do Brasil, que fizeram e que ainda faz muito sucesso.


Dança Sertaneja

É comum encontrar em diversos bares e boates pelo país a dança acompanhada dos ritmos da musica sertaneja. Os estilos se dividem e se denominam conforme a região.
Observa-se que o estilo de dança sertanejo universitário tem se propagado em regiões da grande São Paulo, como nas cidades de Taboão da Serra, Embu, Cotia e ABC. Além da dança ser fenômeno em discotecas e bailes elitizados na região, observa-se um grande número de escolas de dança e academias de ginástica que ensinam este tipo de dança nestas cidades. Também é possível encontrar concursos e campeonatos deste estilo.
O vanerão tem se propagado na região sul do país, sob forte influencia das culturas locais. Paralelamente é encontrado junto com outros estilos de dança em bares e bailes do gênero, assim como o country.
Na região Centro-Oeste é comum os chamados “bailões”, que apresentam as músicas sertanejas de toada mais animada, predominantemente das três últimas décadas do século XX. O estilo de dança é simples, sempre em par, comumente com passos de baião e xote. O chamado “dois pra lá, dois pra cá” é o passo predominante, o que levou o estilo a se popularizar nos bailões pelo fácil acompanhamento.

fonte:http://www.ajudafesta.com.br/musica-sertaneja-e-suas-curiosidades/

Quarta Era

O Sertanejo Universitário, mudou muito a forma do sertanejo convencional, já que alguns instrumentos como a sanfona, se tornaram mais eletrônicos, assim, tornando a música com um ritmo um pouco mais acelerado. Sua composição tem como temas de festas, mulheres, por vezes cômica, e chama-se universitário pelo fato de que seus maiores apreciantes são adolescentes. Alguns pesquisadores, críticos e duplas sertanejas apontam que o rotulo “sertanejo universitário”, tal como inicialmente usado no início do século XXI, não seria mais que um rótulo comercial, visto que não apresenta grandes diferenças musicais com seus antecessores. Mesmo as músicas entoadas pelas chamadas duplas sertanejas universitárias eram, em sua maioria, regravações e interpretações de canções que anteriormente culminaram em sucesso nas vozes de duplas das décadas de 70, 80 e 90. O fenômeno se deu, de fato, não pela imposição de um novo estilo musical, mas sim, pela conquista de um novo público, uma nova geração, que até certo ponto tinha um “pré-conceito” sobre o gosto musical do estilo “sertanejo”. Na segunda década do século XXI o estilo sertanejo recebe tendências de vários estilos mais comerciais, como axé, pagode e até funk, além de estilos com raízes mais populares, como o “arrocha”. Tais misturas vêm sendo criticadas, principalmente pelas duplas mais antigas, por descaracterizar a música sertaneja em praticamente todas suas instâncias: letra, melodia, toada e qualidade vocal. Discussões a parte, o gênero “misto”, seja qual for a classificação formal, se popularizou no Brasil, e vem cada vez mais conquistando adeptos com o rótulo comercial “sertanejo universitário”

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Terceira Era

A introdução da guitarra elétrica e o chamado “ritmo jovem”, pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir dadécada de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão – seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.




  Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Trio Parada DuraChitãozinho & XororóLeandro & LeonardoZezé Di Camargo e LucianoChrystian & RalfJoão Paulo & DanielChico Rey & ParanáJoão Mineiro e Marciano,Gian e GiovaniRick & RennerGilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão “Fio de Cabelo”, de Marciano e Darci Rossi, “Apartamento 37″, de Leo Canhoto, “Pense em Mim”, de Douglas Maio, “Entre Tapas e Beijos”, de Nilton Lamas e Antonio Bueno e “Evidências”, de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
   
 

 Houve uma crescente influência da música country norte-americana e da estética cowboy, observada nas suas vestimentas características e também no maior interesse pelas festas de rodeio e feiras agropecuárias, palcos para os novos cantores.
   Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto CorrêaIvan VilelaPereira da Viola e Chico Lobo e Miltinho Edilberto. Atenta, a indústria fonográfica lançou na década de 2000 um movimento similar, chamado por alguns de sertanejo universitário, com nomes como Guilherme & SantiagoMarcos e LéoJoão Bosco & ViníciusCésar Menotti & FabianoJorge & MateusVictor & Leo Fernando & Sorocaba,Luan Santana , Marcos & BeluttiJoão Neto & Frederico. Como esse movimento não para e ganha cada vez mais adeptos, o mercado que antes tinha como foco de surgimento de duplas e artistas sertanejos no estado de Goiás, hoje tem eleito novos ídolos do estado de Mato Grosso do Sul como a revelação escolarLuan Santana e a dupla Maria Cecília & Rodolfo. Porém, Goiás não deixou de revelar nomes no cenário nacional, surgiram os já citados Jorge & Mateus e João Neto e Frederico sem falar de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como Guilherme & SantiagoBruno & MarroneEdson & Hudson, e outros.

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Segunda Era

Uma nova fase na história da música sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos (de duetos com intervalos variados e o estilo mariachi), gêneros (inicialmente a guarânia e a polca paraguaia e, mais tarde, o corrido e a ranchera mexicanos) e instrumentos (como o acordeom e a harpa). A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.
Alguns destaques desta época foram os duos Cascatinha e InhanaIrmãs GalvãoIrmãs CastroSulino e MarrueiroPalmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarânianoBrasil). Ao longo da década de 1970, a dupla Milionário e José Rico sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz. Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda.

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Primeira Era

Foi em 1929 que surgiu a música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista escritor Cornélio Pires de causos e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e matogrossense. Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como “música sertaneja de raiz”, com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).
Além de Cornélio Pires e sua “Turma Caipira”, destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas Alvarenga e RanchinhoTorres e FlorêncioTonico e TinocoVieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como “Sergio Forero”, de Cornélio Pires, “O Bonde Camarão” de Cornélio Pires e Mariano, “Sertão do Laranjinha”, deAriovaldo Pires e “Cabocla Tereza”, de Ariovaldo Pires e João Pacífico.
Atualmente, a música sertaneja de raiz ainda sobrevive, sendo divulgada, por exemplo, por Mazinho QuevedoDaniel ouInezita Barroso, com seu programa Viola Minha Viola.

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Curiosidades da Música Sertaneja

Música sertaneja ou sertanejo é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910 na região Centro-Oeste, mais precisamente no estado de Goiás, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas,toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro “Conversas ao pé do Fogo”:
-”Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre“.
Cornélio Pires em seu livro “Sambas e Cateretês”, recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro “Sambas e Cateretês” estas composições teriam caído no esquecimento.
Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural.
Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco de vinilZico Dias e FerrinhoLaureano e SoaresMandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana – casos de “A Revolução Getúlio Vargas” e “A Morte de João Pessoa”, composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e “A Crise” e “A Carestia”, modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934. Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de “sertanejo romântico” – primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do “sertaneja de raiz”.

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História da Música Sertaneja

A música Sertaneja surgiu na década de 1910. O pioneiro desse movimento foi o jornalista e escritor Cornélio Pires que costumava trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras, desde encenações teatrais a cantores de estilos como o Catira. Em 1912, Cornélio lançou um livro chamado Musa Caipira, que trazia versos típicos. Em 1922, por iniciativa de Mario de Andrade, a Semana da Arte Moderna divulgou pela primeira vez um grupo intitulado de sertanejo, com instrumentos simples como a viola caipira, misturando alguns ritmos como o Catira, Moda de Viola, Lundu, Cururu, etc., valorizando ainda mais o trabalho de Cornélio Pires.




   O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi em 1924, justamente “A Turma Caipira de Cornélio Pires”, formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha, e alguns outros tão importantes da época.  Mas o primeiro registro fonográfico do estilo foi em 1929 quando Cornélio Pires desacreditado pela gravadora Columbia resolveu bancar do seu próprio bolso a gravação e edição do primeiro álbum, que em poucos dias de lançamento esgotou-se nas lojas.

Começava aí o interesse pelo estilo por parte das gravadoras.

   Assim como na música Country americana, uma gravadora que se interessou pela geração desse trabalho foi a RCA-Victor que convidou o violeiro Mandy para montar um outro grupo intitulado “Turma Caipira da Victor”, nascendo uma concorrência sadia entre os dois grupos e as duas gravadoras. Já com inúmeros adeptos e crescendo a cada ano mais e mais, no final da década de 20 começou a surgir as primeiras duplas como Mariano e Caçula, Zico e Ferrinho, Sorocabinha e Mandy, na maioria violeiros das turmas do Cornélio e da Victor.

   Na década de 30 surge, sem dúvida, uma das mais importantes duplas sertanejas de todos os tempos (Alvarenga e Ranchinho) que além de tudo eram muito alegres e engraçados. Uma curiosidade sobre a dupla é que de tanta "descontração" foram presos pelo governo de Getúlio Vargas. E muitas outras duplas formaram-se, algumas trazendo a tristeza do sertanejo no peito, outras mostrando o lado alegre do caipira e seus costumes. Em 1939 a dupla Raul Torres e Serrinha inovaram introduzindo à música sertaneja o Violão. Mais para frente Raul Torres e Serrinha inovaram novamente criando o primeiro programa de rádio dedicado a música sertaneja, transmitido pela Record com a participação de José Rielli, o programa chamava-se “Três Batutas do Sertão”.


   Surgiram vários nomes importantes da música sertaneja, e o movimento que até então era apenas do eixo São Paulo-Minas Gerais, passou a se expandir por todo o país, nascendo influências regionais como as do Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco (estado de Raul Torres), Mato Grosso, etc.


   No entanto, a partir da década de 80, tem início uma exploração comercial massificada do estilo "sertanejo", somado, em muitos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa. Esses artistas passam a ser chamados de "duplas sertanejas". Começando com Chitãozinho e Xororó (paranaenses radicados em São Paulo) e Leandro e Leonardo (oriundos do estado de Goiás), uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno, que alcança o seu auge entre 1988 e 1990. Em 1991 que surge outra dupla de sucesso: Zezé di Camargo e Luciano. Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia. A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente nas áreas rurais do Centro-Sul do Brasil.


   No entanto, no início da década de 2000, inicia-se uma espécie de "revival" desse estilo, sendo um dos mais importantes do país, principalmente devido ao sucesso de duplas, como Guilherme e Santiago, Bruno e Marrone, Edson e Hudson e, mais tarde, Jorge e Mateus, Victor e Léo, César Menotti e Fabiano, João Bosco e Vinícius, Fernando e Sorocaba e muitos outros. Em 2009 surge o primeiro ídolo teen da música sertaneja, Luan Santana, com ampla divulgação na mídia, sobretudo na TV e nas Rádios.


   Hoje em dia, em qualquer canto do país, existe um representante da música sertaneja, que deixou de ser um tributo aos sentimentos do homem do campo para se tornar sinônimo de cifras e grande espetáculos, onde a última coisa que se ouve é o dedilhar de uma viola tocada pelas mãos calejadas da enxada e o puro sentimento ingênuo dos homens e mulheres dessas regiões.



Fonte: http://mais.uol.com.br/view/ywvc7xsyq1pu/historia-da-musica-sertaneja-04029B3772D0B18326?types=T&