quinta-feira, 20 de março de 2014

João Mineiro e Marciano

João Mineiro e Marciano é uma dupla de músicos brasileiros do estilo sertanejo. Fizeram sucesso nos anos 80, tendo um programa na TV, mas separaram em 1993. 
A dupla sertaneja João Mineiro e Marciano teve início após João Mineiro desfazer uma parceria humorística que já durava 8 anos, tendo a sorte de encontrar José Marciano, que planejava formar uma dupla sertaneja voltada para a música romântica. 

O primeiro álbum, da então dupla recém-formada, foi em 1973, o qual obteve sucesso com a música “Filho de Jesus” e “Chovisco da Madrugada”. 

Logo outras músicas se tornaram sucesso, mesmo com um intervalo de sete anos sem lançar discos, pois o segundo disco, intitulado “Esta Noite como Lembrança”, saiu apenas em 1980.


Devido ao sucesso, e também ao fato de que a música sertaneja era muito tocada no Brasil, João Mineiro e Marciano chegaram a apresentar um programa musical no SBT nos anos 80, nas manhãs de domingo, que levava o nome da dupla. 

Apesar da carreira bem sucedida até aquele momento, e fazendo turnê nos Estados Unidos em 1990, gravando disco em espanhol em 1991, e lançando o disco “Dois Apaixonados”, a dupla se desfez em 1993, fazendo desse disco o último da carreira dos dois juntos. 



Trio Parada Dura

Em 1984 os integrantes sofreram um acidente aéreo e Barrerito ficou paraplégico, e ele se sentia discriminado pelos companheiros após a paralisia, mesmo tendo gravado alguns LPs com o Trio após o acidente. 

Barrerito partiu para a carreira solo lançando o primeiro LP em 1987, emplacando em todo o país com a música "Onde Estão os Meus Passos". Outros sucessos vieram como "Juventude que Perdi", "Sentidos", "Amaremos", "Disque o 9″, "Morto por Dentro". 

No lugar de Barrerito, entrou Parrerito, seu irmão legítimo, formando assim a terceira geração do Trio Parada Dura. 

"Nos braços do povo", "De ontem pra hoje", "Palavra de honra", "Gigante iluminado" foram os LP's lançados com essa 3ª formação que se desfez em 1992. O Trio Parada Dura teve ainda uma 4ª formação feita em 1997 por Parrerito, Mangabinha e Leone, não alcançando mais o sucesso das formações anteriores. Em 1998 Barrerito se junta a Creone e Voninho e formam o Trio Alto Astral, que teve uma carreira curtíssima, alguns meses depois, morre Barrerito, de infarto. 

O Trio Parada Dura retornou em 1999 com sua terceira formação (Creone, Parrerito e Mangabinha), gravando ainda "Tapete Colorido"(1999), "Brilhante"(2001), e "Pra Furar o Couro"(2006), o Trio se desfez em 2006, e agora são só Creone & Parrerito respectivamente segunda e primeira vozes, intitulado de "Os Parada Dura". 

O Trio Parada Dura retornou novamente em novembro de 2007, com sua quarta formação (Leone, Leonito e Mangabinha) e está programando para lançar seu novo álbum. 

Em 2008 lançou o CD AS 20+ e em 2009 lançou o CD TAÇA DE OURO com 15 obras de autoria do compositor Desembargador José Amancio em parceria com outros compositores (Lauri, Edna Teixeira, Leonito, Wanderley e o próprio Mangabinha).


Gian e Giovani

A dupla sertaneja Gian e Giovani é formada pelos irmãos Aparecido (Gian) e Marcelo (Giovani). Tudo começou em Franca no interior de São Paulo quando os irmãos Aparecido, Arnaldo e Marcelo, ainda pequenos já tinham como brinquedo preferido um violão, por sinal tocavam escondido do pai. Sr. Francisco escondia o violão em cima do armário já que o instrumento era uma preciosidade. 

A brincadeira foi ficando séria, e logo Sr. Francisco percebeu o talento dos filhos. Já nessa época Aparecido revelou-se autodidata (conseguindo tocar várias músicas só de ouvir uma única vez). 

Foi quando seu Francisco resolveu incentivá-los a formar o primeiro trio infantil da região: O trio Sereno, Sereninho e Gauchinho. E em pouco tempo já estavam fazendo apresentações ao vivo em bares e restaurantes. 

Ao assistir uma apresentação da dupla um comerciante decidiu ajudar os cantores. Com o passar do tempo Arnaldo deixou o trio e seguiu seu próprio caminho. Com essa mudança foi preciso criar um novo nome para os cantores. Foi quando o padrinho dos meninos sugeriu Gian e Giovani, aceito na hora pelos os afilhados. 

Com muita expectativa e esperança o próximo passo seria gravar um disco. Mas antes de alcançar este feito Gian e Giovani teriam que trabalhar muito e recebiam o apoio dos moradores de Franca que compareceram fielmente a todas as apresentações da dupla. 

Decidiram então organizar uma grande festa na cidade para juntar dinheiro e produzir o primeiro tape. Como era para arrecadar verba para gravar então os ingressos foram um pouco mais caros, mas mesmo assim se esgotaram. Mesmo com sucesso da festa, o dinheiro não foi suficiente e Gian e Giovani tiveram que vender o carro que possuíam, uma Caravan. 

Tião Carreiro

José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro nasceu em Montes Claros no dia 13 de dezembro de 1934 e faleceu em São Paulo, 15 de outubro de 1993. Foi um cantor brasileiro de música Sertaneja de raiz; de modo que muitas duplas são influenciadas por sua música. 


Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba/SP, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça. 

Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha e Coqueirinho

O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão. No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico e Tinoco. E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido". 

Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes nomes artísticos, tais como Zezinho (com Lenço Verde), Palmeirinha (com Coqueirinho) e Zé Mineiro (comTietezinho). 

Lenço Verde e Coqueirinho eram pseudônimos do mesmo parceiro, o Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro. 

Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho, Falecido em 2009 e foi o Professor de Tião Carreiro). 

Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do Pagode de Viola — não se confunda com o Pagode do Samba — mas hoje em dia, esse termo é muito conhecido entre os violeiros. 

Dentre os maiores sucessos de Tião Carreiro temos: Pagode em Brasilia, que foi o primeiro pagode, criado juntamente com Lourival dos Santos, em 1959, Boi Soberano, Filhinho de Papai, Cochilou Cachimbo Cai entre outros. 

A discografia de Tião Carreiro soma mais de 45 discos, tornando-se hoje em dia considerada "Cult" pelo admiradores de Música Sertaneja, é encontrada facilmente em qualquer loja de discos do Brasil. 

Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Faleceu no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Mesmo sabendo da doença que tanto mal lhe fez no final da vida, Tião procurou sempre viver o melhor possível da vida que lhe restava: não largou jamais a Viola e também jamais suportou a idéia de ter que recusar os churrascos para os quais era freqüentemente convidado em diversos lugares do Brasil. 

Milionário e José Rico

As Gargantas de Ouro 

Conhecidos com a alcunha de "As gargantas de Ouro do Brasil", contam com 28 discos gravados desde 1973, e dois filmes, Na Estrada da Vida, de 1980, e "Sonhei com você", de 1989. 

A música lendária 

A música Estrada da Vida, de autoria de José Rico em 1978, tornou-se lendária, entitulando até o filme, onde Milionário e José Rico atuam, interpretando eles próprios. A simpatia de Jose Rico pelos mais variados estilos musicais como a gaúcha, mexicana, paraguaia e cigana dotou essa dupla de um estilo caracteristico e inconfundível. O uso de instrumentos como harpas, trompetes e em especial o acordeon, demonstraram esta miscigenação e riqueza musical. 

Milionário 

Romeu Januário de Matos, o Milionário, nasceu em Monte Santo, estado de Minas Gerais, no dia 04/01/1940, contando hoje com 69 anos. Foi pedreiro, garçom e pintor de parede e encontrou inspiração musical em sua mãe, observando-a cantar. Aprendendeu musica "de ouvido", sem ter estudado em conservatório musical. 

José Rico 

José Alves dos Santos, o José Rico, nasceu em São José do Belmonte, estado de Pernambuco no dia 29/06/1946, contando hoje com 62 anos. Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná desde os dois anos de idade, acabou adotando, e registrando em Cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em alusão à cidade paranaense onde viveu sua infância. O apelido foi inventado por um padre, ainda durante a infância de José Rico. 

O sonho, em São Paulo 

Em 1970, coincidentemente Romeu e José foram para a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, para tentarem sucesso em suas respectivas carreiras de cantores. Coincidentemente também, os dois foram hospedar-se no Hotel Rio Preto, conhecido como "Hotel dos Artistas", onde artistas anônimos ficavam hospedados em busca da realização de um sonho, e se apresentavam em locais como circos para irem sobrevivendo até que a sorte os ajudasse a tornarem-se profissionais. 

O primeiro encontro 

E não deu outra, em 1970, quando os dois se encontraram, no Hotel, ao serem apresentados, José Rico dizendo seu nome a Romeu, pois já tinha o apelido de José Rico, Romeu disse a ele "se você é o José Rico, pode me chamar de Milionário", em alusão ao "carnê milionário" do Baú da Felicidade do grupo Silvio Santos. A partir daquele momento, o destino já havia preparado o que todos iriam conhecer a partir de 1973. 

A formação da dupla 

O filme Na Estrada da Vida relata que assim que se conheceram já foram chamados para apresentarem-se em um circo. Foi o início da vitoriosa trajetória de Milionário e José Rico. 

TONICO E TINOCO

   Dupla sertaneja formada por João Salvador Perez, o "Tonico" (São Manuel-SP,em 02 de março de 1917) e José Perez, o "Tinoco" (nascido em uma fazenda de Botucatu - SP, que hoje pertence ao município de Pratânia, em 19 de novembro de 1920).
   Em 1930, quando a família Perez trabalhava na fazenda Tavares, em Botucatu, os dois irmãos ouviram discos da série caipira de Cornélio Pires; João frequentava a escola rural e dava lições para os colonos mais velhos.Dos amigos cobrava um litro de querosene por mês (para manter os lampiões da sala de aula), mas dificilmente recebia alguma ajuda.
José,o mais levado, gostava de caçar passarinhos com arapucas(depois os soltava), de brincar com amigos do arraial e aos sábados vestia-se de coroinha para ajudar a celebração da Missa. Após a cerimônia acompanhava o Padre nas refeições, e voltava para casa levando alimento para os irmãos.
  O gosto pela cantoria veio dos avós maternos Olegário e Izabel, que alegravam a colônia com suas canções, ao som de uma antiga sanfona. A primeira música que aprenderam foi Tristeza do Jéca em 1925. Em 15 de agosto de 1935 fizeram a primeira apresentação profissional. Cantaram na Festa da Aparecidinha/São Manuel, em uma quermesse. Junto com o primo Miguel, formavam o "Trio da Roça".
Salvador e Maria do Carmo,
pais de Tonico e Tinoco.
   Em 1931, Tonico e Tinoco moravam em Botucatu (SP), na fazenda Vargem Grande, de Petraca Bacci, com os pais, Salvador Perez - um espanhol de Léon, na Astúrias espanhola, chegado ao Brasil criança, em 1892 e Maria do Carmo, uma brasileira descendente de negros com bugres. A exemplo de outras crianças da época, os dois garotos, mal aprenderam a falar, já eram cantadores das modas de viola. Aprendiam as letras com Virgílio de Souza, violeiro das redondezas.
   Tonico e Tinoco participavam das primeiras serenatas, alegravam festas e bailes de São João.      Nas colônias enfeitadas de bandeirinhas, comiam batata-doce assada na brasa, pamonha, milho verde e bebiam quentão. "Os rapazes trabalhavam o ano inteiro para fazer bonito nos bailes, junto às caboclinhas", conta Tinoco.    "Nós lá de calça cumprida, camisa xadrez e as botas penduradas nas costas para não estragar o solado. As meninas com seus vestidos de chita dançavam de pés descalços e com uma flor no cabelo cheirando a gostosa." A esperança dos moços e das moças era arrumar um namoro. Foi num desses bailes que Tonico conheceu e apaixonou-se por Zula, filha do administrador da fazenda, Antônio Vani. O pai proibiu o namoro e magoado, Tonico compôs Cabocla.

fonte:http://www.ntelecom.com.br/users/pcastro2/biograf.htm

Melhores Cantores Sertanejos

Sertanejo raiz
- Tunico e Tinoco.
- Ariovaldo Pires.
- Milionário e José Rico.
- Tião Carreiro.
- Pena Branca e Xavantinho.
- Sérgio Reis.
- Renato Teixeira.
- Trio Parada Dura.
- Chitãozinho e Xororó;
- Leandro e Leonardo.
- Zezé Di Camargo e Luciano.
- Christian & Ralf.
- Chico Rey & Paraná.
- João Mineiro e Marciano.
- Gian e Giovani.
- Gilberto e Gilmar.
- Roberta Miranda.
- Rick e Renner.
- Daniel.